segunda-feira, 18 de abril de 2011

"FOFOCAS" NO CONTO DE FADAS DO ANO


         Uma letítima representante da classe operária inglesa, a ex-gata borralheira Kate Middleton, está no centro da ‘fofocaiada” que cerca o espetáculo do novo casamento real  inglês e faz a festa do mercado editorial.

         Fazia mais de três séculos que a corte britânica não abria as portas para uma plebeia. A última vez que isso acontecera fora em 1660, quando o futuro rei Jaime I casara-se com a camareira Anne Hyde, grávida, estarrecendo os súditos. A própria atual rainha Elisabeth chegou ao trono por causa desse tabu, pois o legítimo herdeiro da coroa, seu tio Edward, precisou renunciar ao trono inglês para se casar com a mulher que amava, Wally Simpson, plebeia americana e divorciada, dando a seu irmão George,pai de Elisabeth, a oportunidade de se tornar rei.  E, no conto de fadas anterior, transformado em pesadelo, a protagonista Lady Di  tinha sangue azul nas veias.
         Então, daqui a quinze dias,  Kate, uma legítima descendente da classe operário inglesa, quebrará um tabu de quase quatrocentos anos, casando-se com o príncipe William, o primogênito de Charles  e  Diana, futuro rei, pois duvida-se que Charles, depois de todos os escândalos em que se envolveu, tenha a chance de vir a subir ao trono inglês.  Além disso, Kate é uma princesa dos tempos modernos, pois será a primeira esposa de um monarca britânico a ter se formado numa universidade e a ter morado com o rei antes do casamento.
         A corte inglesa já está acostumada com os escândalos de sua família real, mas um casamento destes sempre causa rebuliço. E já há escritores se aproveitando do assunto e publicando livros sobre o tema, alguns bastante venenosos.
         A principal “fofoca” é a de que Kate não chegou onde está por acaso.  A jovem, que já sonhava com o príncipe na adolescência, teria sido incentivada pela mãe a trocar de faculdade e ir para St. Andrews, quando se divulgou que William estudaria lá. No que foi imitada por muitas outras, já que o aumento de 44% nas matrículas foi essencialmente feminino (nove em cada dez).  
        E assim Kate conheceu seu príncipe encantado. No fim do primeiro ano, Kate foi convidada a  dividir urn apartamento com ele e dois amigos no centro da cidade. A turma ia de bicicleta para a faculdade e passava várias noites em casa, ouvindo jazz. Depois  a turma se mudou para uma fazenda nos  arredores de St. Andrews, onde moraram até a formatura, Kate e WIllianl namorando. O ano era 2003.
          Mas  Kate ainda tinha de conquistar a família real, meio aos trancos e barrancos desde a morte de Diana, em 1997. E nesse quesito também tirou nota 10. Bem recebida, retribuiu adotando o modus vivendi real. Um empregado da casa de campo da realeza em Balmoral, na Escócia, relata que ela parecia se sentir "em casa" por lá, pescando salmão e truta, caçando raposas. "Diana parecia sempre impaciente para ir embora quando vinha aqui, mas miss Middleton se encaixa perfeitamente. A rainha vai gostar desta aí", disse.
          Coisas assim fazem a festa dos jornais ingleses, que se deliciam com as idas e vindas de sua monarquia. Uma das histórias preferidas, detalhada em William and Kate, é a relação próxima que o casal mantinha com Gary Goldsmith, tio da plebéia. Dono de uma mansão em Ibiza, Gary costumava receber Kate e William em sua casa, batizada de La Maison de Bang Bang, que abrigava festas de arromba com prostitutas ao preço de mil dólares. Conta -se que o tio preferia chamar o lugar de Can Aveline, com a pronúcia de can I have a line ("posso cheirar uma carreira") ou   cumalot  ("goze muito").
           Apesar das fofocas, o casal tem se esforçado para se manter cordial e distante da mídia ao mesmo tempo (aprenderam a lição com o caso Lady Di). É muito irnprovável que Kate se deixe fotografar em momentos como a ida à academia, pois o acontecido com a sogra servirá de lição.
         Mesmo assim, os dois já passaram por momentos difíceis, tais como o acontecido em 2007, quando William foi fotografado bêbado numa festa, agarrando os seios de uma brasileira, causando uma breve separação entre os dois.
          Mas a paciência de Kate durante oito anos parece que será recompensada, num evento que deverá ser o maior do Reino Unido desde o casamento de Charles e Diana. Será uma festa nacional e trará à economia britânica cerca de 1,7 bilhão de reais com a venda de lembranças e outros.
              Kate parece muito á vontade e exibe uma confortável postura para o papel que irá assumir.  Afinal, não foi fácil, deve ter engolido alguns “sapos” para estar onde está!. Ela lutou para chegar lá e não vai desistir de ter o seu príncipe e morar num palácio! 

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