segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

AS DONAS DO DINHEIRO

             Quando se fala nas mulheres mais ricas do mundo, pensa-se logo em artistas famosas, supermodelos, rainhas, escritoras... enfim, em Oprah Winfrey, J.K. Rowling, etc., etc... Total engano! O que estas ganham é “fichinha” perto das mais novas donas do sinheiro
             As mulheres mais ricas do mundo, segundo a jornalista Mariana Sgarioni, são chinesas! Elas saíram da extrema pobreza, pegaram carona no acelerado crescimento econômico do  país e hoje contam o seu patrimônio aos milhões.
               A primeira do “ranking” é Zhang Yin, 53 anos, dona da Nine Dragons Paper (reciclagem de papel), com um patrimônio de 5,6 bilhões de dólares. É a Rainha do Lixo de lá!
               Em seguida, vem Wu Yajun, 46 anos, da incorporadora Longford Property (companhia imobiliária), com 4,1 bilhões de dólares.
               Após, vem Chen Lihua, 69 anos, dona do Fuhua International Group (investimentos imobiliários, comércio, turismo e cultura),  com um patrimônio de 4 bilhões de dólares.
               Mais abaixo na escala, vêm Xiuli Hawken, 47 anos (Renhe Comercial Holkding – rede comercial – 3,2 bilhões); Zhu Linyao, 40 anos (Huabao International – perfumes – 2,6 bilhões) e Zhano Xin, 45 anos (Soho Chine – construtora – 2,2 bilhões).
               E o interessante é que elas não ostentam sua riqueza! Ao contrário, vivem modestamente perto dos padrões milionários de Hong Kong. E o que elas querem, então? Ascender dentro do partido comunista chinês!  A velha e boa ambição levou-as da pobreza a uma performance acachapante no mercado de trabalho chinês e agora querem assumir altos postos hierárquicos, ambicionam mesmo é poder político, coisa que na China não é fácil assim.             
                     Para isso, as chinesas não apenas sabem ganhar dinheiro como trabalham duro e são ambiciosas. E o sistema familiar as ajuda nisso, pois resolvem melhor o problema  família-trabalho: só podem ter um filho que, segundo o costume, fica sob os cuidados dos avós. Assim, favorecidas por um sistema que combina economia de mercado com tutela estatal, elas estão chegando ao poder  devagarinho.                           
                     O camarada Mao, que era favorável à igualdade dos sexos, dizia numa célebre frase: “As mulheres detêm a metade do céu.” O que ele não sabia é que a ideia delas é ocupar as duas metades do céu! Uma é muito pouco!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO 2

                No mesmo número do jornal “Expresso Ilustrado” a que me referi no texto anterior, o Dr. Ruy Gessinger (a quem não conheço, mas, pelo que escreve, julgo ser muito culto e inteligente) escreveu a crônica “Bons modos e berço”, na qual comenta um outro ângulo do tema educação, que é o modo como certas pessoas se comportam. Concordo plenamente com o que ele comentou.
                 Há pessoas que não respeitam os seus semelhantes, sejam vizinhos ou simplesmente os que encontram em lugares públicos. Quando gostam de alguma música, insistem em martirizar os ouvidos alheios com ela, colocando-a em altos brados, seja no som de casa ou do carro. Lembro=me de quando uma certa “Acolchoado Velho” começou a fazer sucesso e um vizinho a colocava no som a todo volume diariamente, “tapando de nojo” os vizinhos. Graças a Deus, um dia ele enjoou ou o Cd estragou!
                  Outro fato é o que acontece a cada vez que há algum evento público nas ruas da nossa cidade. Após o término, é impressionante a quantidade de lixo que fica no local! Basta olhar e se fica sabendo tudo o que foi consumido durante o acontecimento, pois ninguém se dá ao trabalho de colocar numa sacolinha o lixo que produziu, para depois depositar numa lixeira. É uma coisa tão simples, que iria colaborar com a limpeza da cidade!  Não sou muito chegada a eventos públicos, pois não gosto de aglomerações, mas nas poucas vezes que vou com minha família, faço questão de praticar este princípio de cidadania e sempre oriento meus netos a fazerem o mesmo, pois creio que é em casa que se aprende a ter educação.
                   Quanto aos que gostam de se exibir, colocando o som do carro em volume altíssimo, falando ou gritando para chamar a atenção, proferindo palavrões, contanto piadas de mau gosto, comportando-se como se fossem os donos do mundo, destes eu procuro me manter o mais longe possível! E tal comportamento não é privilégio da chamada ‘baixa classe”, há muita gente endinheirada ou com belos diplomas que não sabem comportar-se adequadamente em relação as outras pessoas. São os que a colunista e escritora Martha Medeiros, em seu livro “Doidas e Santas”, classificou como “ricos-pobres”, que têm dinheiro, mas não gastam um tostão em cultura, apenas torram em benefício próprio e propagam a ignorância, a grosseria, a arrogância, o atraso e a pobreza de espírito. Dirigem como se fossem donos das ruas,jogam lixo pela janela do carro, gritam palavrões para os outros motoristas, tratam mal as outras pessoas (principalmente se forem pobres) e os subalternos... Enfim, são aqueles dos quais já ouvi dizerem “se cai de quatro, sai pastando” (sem ofensa aos pobres ruminantes!). 
                      Como disse o Dr. Gessinger, falta-lhes berço. E o que é esse berço? É a boa e velha educação que se recebe em casa, dos pais, aprendendo a tratar todas as pessoas, mesmo as mais humildes, com respeito; comportando-se em público com atitudes adequadas; tendo atenção especial para com idosos, crianças, ou pessoas doentes ou deficientes. Resumindo, tendo aquilo que minha mãe chamava de “trato  social”: tratar bem todas as pessoas, pois “antes querida, do que aborrecida”.  E ninguém precisa ser rico para ter berço, basta ter uma família que o prepare para viver em sociedade! Lembro aqui de uma amiga de minha mãe, a qual ouvi dizer mais de uma vez: “Nós não somos ricas, mas temos berço.”
                    Por isso, eu tenho minhas dúvidas quando ouço falar em incrementar o turismo por aqui. Para os visitantes verem lixo espalhado na rua, orelhões todos depredados, locais públicos sujos, bancos e canteiros estragados... Primeiro há que se educar o povo, para depois receber visitas!  Cada vez gosto mais das praias de Florianópolis que visito, com sua limpeza e organização; as paradas de ônibus de acrílico limpas e sem nenhum estrago; as ruas, restaurantes, bares, cheios de gente, mas sem gritarias e arruaças...Lá em me sinto num outro mundo! Não estou querendo desfazer do que é nosso, mas a diferença é enorme!
            

sábado, 15 de janeiro de 2011

O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO

               No jornal “Expresso Ilustrado”  do dia 07 deste mês, dois colunistas se referiram, em suas crônicas, à falta de educação  das crianças e de algumas pessoas adultas, um tema  que é muito comentado nos dias atuais.
              O meu amigo Márcio Brasil, a quem admiro por sua inteligência e capacidade, falou sobre “Filhos mal-educados, pais incompetentes”, tocando num ponto que parece ser a tônica dos problemas familiares e das instituições educacionais de alguns anos para cá, uma vez que os pais abdicaram da sua obrigação maior em relação aos filhos, que é a de educá-los para viver numa sociedade, num mundo que não é somente deles.
                Creio que tal fato começou a acontecer no momento em que pais e mães viram-se na obrigação de saírem de casa para trabalhar, a fim de proverem melhor as necessidades da família. Então, os filhos passaram a ficar sob a responsabilidade de terceiros, os quais muitas vezes se omitiram de orientá-los quanto a suas atitudes. E, mais ainda, quando os pais retornavam para casa, estavam cansados  e só queriam descansar, negligenciando a oportunidade de conversar com os filhos, saber de como foi o seu dia, elogiando-os pelas boas atitudes e repreendendo-os quando fizeram algo errado. E, pior ainda, sendo permissivos muitas vezes, dando-lhes o presente que queriam ou deixando-os fazer o que quisessem, numa espécie de compensação pela falta da presença paterna ou materna no dia a dia, ou, o mais grave, por ser mais fácil e dar menos incômodo satisfazer logo o desejo dos filhos.
                 Além disso, há pais que acreditam que amar o filho é perdoar-lhes todos os erros, dar-lhes tudo o que querem. Claro que, numa criança muito pequena, uma birra ou manha pode ser até engraçadinha. O problema é deixá-las persistir nisso e não fazê-las ver que está errada. Elas são vivas e logo veem que  “se eu chorar e gritar mamãe e papai me dão o que eu quero”. E é por aí que a falta de limites começa a se instalar, a criança passa a dominar a família e, depois,vai para a escola e quer fazer lá a mesma coisa, causando todos os problemas que vemos comentar seguidamente na mídia.  O maior erro dos pais é deixarem a permissividade se instalar na sua relação com os filhos.
                Outra face deste problema está nos pais que desejam manter seus filhos afastados dos problemas e os protegem excessivamente, facilitando-lhes a vida. Empenhados em fazer o melhor pelos filhos, os pais suprimem-lhes a liberdade do isolamento, a espontaneidade, o direito de escolha (errar ou acertar), colocando-os em uma “redoma de vidro”, longe de tudo e de todos, intocáveis, superprotegidos, tornando-os sérios candidatos ao insucesso, já que lhes é negada a oportunidade de conviver com a frustração e o fracasso que os riscos, crises e conflitos de uma  vida diária normal proporcionam. Isto se torna um verdadeiro “tiro no pé” destes pais que fazem um minucioso planejamento do que pensam ser o melhor para o futuro dos filhos e tiram deles a espontaneidade da infância, o direito de serem crianças, em nome do desenvolvimento de habilidades que julgam serem necessárias para que seus filhos sejam vencedores. E enchem-nos de aulas de línguas estrangeiras, de dança, de música, de cursos disso e daquilo, sem lhes deixar espaço para serem o que realmente são: crianças.  É  uma  geração que  cresce sob  a  tutela  excessiva  dos  pais,  incapaz   de   suportar   frustrações  e  acostumada   a   se  achar   merecedora   de   todas  as  facilidades  que  puder  arrebanhar    em  nome  do    seu  sucesso    pessoal, segundo a opinião de estudiosos do assunto.
                Segundo os psicólogos,  se os jovens não aprendem na prática que podem superar erros e conviver com as frustrações e o fracasso, passam a viver na defensiva e tornam-se também maus líderes, porque não sabem lidar com riscos, crises e conflitos.
                 ...  “Os pais têm a falsa noção de que a felicidade dos filhos está vinculada ao êxito profissional, mas os estudos mostram que ela depende da percepção de um sentido para a vida,” afirma a pedagoga Telma Vinha, professora da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral da Unesp de Rio Claro (SP).
                Assim, a criança deixa de ter uma vida real para se transformar no projeto arquitetado de um adulto.  Sempre sob o olhar atento de professores, babás e profissionais  preocupados em mostrar  serviço e manter o pequeno ocupado.  “É um verdadeiro modelo invasivo de cuidados que só vem a prolongar a dependência e resulta em jovens tensos e irritados”, afirma  Telma. Não há tolerância, nem espaço para erros. Os insucessos são interpretados pelos pais  como falhas no planejamento  e se apressam a buscar soluções, como se a derrota e as frustrações não fizessem parte da vida. Se a criança tira nota baixa, pressiona-se a escola. Se vai mal sistematicamente, forçam-se diagnósticos que os favoreçam de algum modo.
                Estudos realizados por pesquisadores entre os  cada vez  mais precoces universitários, mostram  que não sabem o que querem realmente, não conseguem relacionar-se com os outros ou, num outro extremo da questão, mostram-se líderes autoritários e extremamente competitivos, voluntariosos e imaturos. A  antropóloga Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, professora da Universidade de São Paulo,  diz-se preocupada em ver  jovens profissionais tomarem decisões  que envolvem realidades que eles só conhecem pelas telas.
                  Como prova disso, está o estudo realizado pela psicóloga Suzy Zveibil, de São Paulo, que, amparando-se numa pesquisa  sobre estagiários e trainees realizada com 100 gestores, em 2009, afirma: “São bem-informados e polivalentes , apresentam competências e diferenciais que nenhuma outra geração possuiu. Mas também são arrogantes e imediatistas. Receberam dos pais muito mais do que alguém precisa para uma formação saudável e querem que tudo aconteça  do modo  deles, inclusive os relacionamentos profissionais.”
                   Segundo ela,  esses jovens são deprimidos, solitários e emocionalmente analfabetos. Este é o alto preço que as novas gerações estão pagando por não vivenciarem na infância o erro, o arrependimento, a fantasia.  Se não tiverem a chance de superar pequenas rejeições desde cedo, de que modo nossos filhos aprenderão a lidar com as grandes rejeições da vida adulta, como perder o emprego ou ser trocado pelo parceiro por outro amor?”
                   Estudos como este vêm a mostrar uma das conseqüências do que acontece quando  os pais, num excesso de proteção, ou num afã desnecessário de colocar seus filhos sempre na dianteira dos outros, acabam privando-os de etapas importantes de sua infância e adolescência, tornando-os pessoas frágeis e inseguras emocionalmente ao se defrontarem com situações  difíceis.
                      Assim, vemos que educar os filhos é algo  realmente difícil, que requer preparo dos pais para tal missão. É tão complexo e importante, que deveria ser necessário um diploma de um curso preparatório para se ter filhos!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

BIG BROTHER

                Neste semana começou a edição 2011 do Big BrotherBrasil, que a Rede Globo insiste em colocar na sua programação anual, pois este “reality show” alavanca a audiência noturna da emissora, prendendo a atenção de milhões de pessoas durante dias e dias, com a finalidade de observar o comportamento de um grupo de pessoas “enjauladas” numa casa, como num “pseudozoológico”, onde seres humanos lutam entre si para se destacarem e são analisados e depois punidos ou premiados num “paredão”. É um autêntico “bullying” em rede nacional, onde os espectadores extravasam a necessidade que sentem de viver num mundo imaginário, em que possam exorcizar os seus fantasmas e vivenciar algo que na sua vida diária é impossível. E exercitam, através dos pessoas confinadas, o desejo de fofocar, de fazer intrigas, de “armar” contra os seus oponentes, numa competição acirrada para ser o melhor, o vencedor.
  Tais programas fazem sucesso porque  o mundo da fantasia sempre existiu e sempre existirá.  Basta verificar o quanto têm encantado as crianças, os jovens, e até os adultos, os filmes  dos últimos anos, baseados em livros ou não, como a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, com seus homens corajosos, bruxos, elfos, anões, fantasmas, monstros;  as aventuras incríveis do bruxinho Harry Potter e seus amigos  enfrentando os seres do mal; os estranhos seres azuis de “Avatar”; as lutas e os amores entre vampiros, humanos e lobisomens da série iniciada com “Crepúsculo”, “Lua Nova”, "Eclipse" (com promessa de mais uma continuação, pelo menos). Eles enchem  os cinemas e movimentam as locadoras de vídeo.
  É a sede de fantasia, de sonho, do mundo do “faz de conta”, em que a tecnologia virtual  trouxe inspiração para os escritores e fonte de roteiros para os cineastas, para suprir esta necessidade humana de saciar a imaginação, o mundo da fantasia. Incluem-se aqui, ainda, o gosto tão popular pelas novelas de televisão, que são acompanhadas atentamente e seus personagens comentados como se fossem reais, ao ponto de alguns atores quase serem agredidos nas ruas, devido às atitudes dos personagens que interpretam na telinha. Por isso, é fácil entender o gosto pelo fantasia, pelo que vai além do real.
  Eu gosto de algumas novelas, já vi os filmes citados acima, assisto algumas séries de TV que tratam de temas policiais, como “Bones” (Band) e ‘Sobrenatural” (SBT). Mas, perdoem-me os fãs, não tenho paciência nenhuma para ficar assistindo às fofocas, às intrigas, às picuinhas, aos exibicionismos e outras atitudes pouco louváveis dos participantes do Big Brother!
              Mas, como gosto é algo que não se discute, bom divertimento aos que vão ficar acompanhando avidamente os seus favoritos e às que vão suspirar por seus bonitões preferidos e pelo Pedro Bial!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VIVER NÃO É FÁCIL

              Quem disse que é fácil viver?  Possivelmente o diriam aqueles que aos quais não falta dinheiro para satisfazer as suas fantasias e desejos, e que só enxergam isto ( o próprio umbigo, eu diria). Todos os demais mortais comuns como nós sabemos que a vida apresenta inúmeros obstáculos ao longo do caminho dos que a percorrem. Caminhos esses que podem ser espinhosos e difíceis de percorrer. Há gente que diz ser necessário “matar um leão a cada dia”. E, pelas coisas que ocorrem nos dias atuais, temos que concordar com elas.Todos enfrentamos obstáculos em nosso caminho, temos que retirar a todo momento aquela “pedra no meio do caminho” a que se referia Drummond, para estudarmos, trabalharmos, alcançarmos aquele sonho. E muitas vezes não conseguimos e temos de começar tudo de novo. E é isso que realmente importa: começar de novo, nunca perder a esperança, nunca perder de vista aquele sonho, nunca desistir de ser feliz! Porque nós merecemos ser felizes todo os dias!
             E  por que  não somos? Porque teimamos em achar que a felicidade está mais adiante, no futuro! Lembro de um soneto do Vicente de Carvalho, em que ele diz “A felicidade existe, sim, mas nós não a encontramos/porque está sempre apenas onde a pomos/ e nunca a pomos onde nós estamos”. E é isto aí, sim! Nós insistimos em esperar uma grande felicidade no amanhã e esquecemos de valorizar as pequenas felicidades do dia a dia: estar cercado de pessoas que amamos e que nos amam, a comida boa na nossa mesa, o dia lindo e ensolarado, o simples sentar à sombra e tomar mate a conversar com os nossos afetos, a lembrança boa daquele fato que tanto nos alegrou ontem, e tantas outras coisas boas que acontecem a cada dia e nós não valorizamos porque estamos apressados correndo atrás de algo que pensamos ser a nossa realização.
             Não estou querendo dizer que fiquemos parados, vivendo só o hoje. É natural e normal que trabalhemos, que estudemos, que busquemos melhorar a nossa vida, faz parte da caminhada! Mas também é importantíssimo que saibamos enxergar as pequenas felicidades que cada dia nos oferece, pois elas aquecem o nosso coração e nos dão forças para continuarmos a ir em frente.
             E saibamos deixar para trás, lá no passado, as coisas ruins que nos aconteceram, tirando delas apenas os ensinamentos que nos proporcionaram. Não deixemos que amargurem nossa vida, não cultivemos mágoas, ressentimentos, pois eles só atrasam a nossa vida. Coloquemos nas mãos de Deus, ele sempre cobra o preço. Lembremos da “lei do retorno”: tudo aquilo que fazemos volta para nós. Se fizermos o bem,  receberemos o bem; se fizermos o mal, ele voltará para nós.
              Saudades do passado? Somente das coisas boas que tivemos, mas que já se foram. Nada de nos amargurarmos, achando que “naquele tempo era melhor”. Cada época é uma, e o mundo anda para a frente. E é isso que temos de fazer: ir em frente, porque atrás vem gente! E, como diria minha mãe, : ‘Quem vem atrás que feche a porta!”. 
              Saudades das pessoas que amamos e já partiram é normal. Mas uma saudade boa, saudade dos momentos que vivemos com elas, das coisas que elas nos ensinaram. Sem desesperos, tristezas, depressões porque elas não estão mais ao nosso lado. Lembremos delas com carinho, rezemos pelo seu descanso, para que seus espíritos estejam em paz e que nós também tenhamos paz nos nossos corações.
              E sejamos felizes a cada dia. Se Deus ainda nos conserva aqui, é porque nós merecemos estar aqui, por um motivo ou outro. Façamos tudo para sermos felizes, pois nós merecemos! E, por favor, sem atropelar os outros!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

MENINAS PERDIDAS

           São  muito  comuns na mídia as notícias sobre celebridades do mundo artístico, especialmente quando os fatos envolvem escândalos. A todo momento se fala de alguém famoso que se envolveu com drogas, bebedeiras, brigas, ou outro tipo de acontecimento polêmico.  Há algumas artistas que são assíduas frequentadoras da mídia que adora um ti-ti-ti:
            Amy Winehouse - Filha de judeus, frequentou escolas de teatro, fundou um grupo de rap. Após a morte da avó, que era uma influência estabilizadora, passou a ter problemas com bebida e drogas, as quais abalaram sua saúde.Os problemas da cantora com drogas e abuso de álcool, bem como comportamento autodestrutivo,  tornaram-se notícia dos tablóides desde 2007. Em diversas entrevistas, ela admitiu ter problemas com a automutilação, depressão e transtornos alimentares. Já foi hospitalizada com uma overdose de heroína, ecstasy , cocaína, ketamina e álcool. Tem uma bela voz e faz sucesso, mas enveredou por um caminho perigoso.
  Paris Hilton - É uma socialite americana, personalidade da mídia, modelo, cantora, designer de moda e atriz. É bisneta de Conrad Hilton, o fundador dos famosos Hotéis Hilton. Ficou conhecida na internet por um polêmico vídeo de sexo com um namorado e pela aparição na TV na série !The Simple Life" , junto com a amiga Nicole Ritchie.  Ela é um exemplo do fenômeno moderno da  celebridade que a fama não sobe por causa de seu talento ou trabalho, mas por causa de sua riqueza e estilo de vida controverso.  Esteve no Brasil durante o Carnaval de 2010, fazendo propaganda da cerveja "Devassa", numa alusão ao seu próprio comportamento, do qual deu exemplos no camarore da Sapucaí.
Britney Spears -  É uma cantora e atriz americana. Começou a carreira desde criança, conseguindo papéis  em produções de teatro e programas de televisão, tornando-se uma figura proeminente na música popular tradicional e da cultura popular, seguida por uma vida pessoal muito divulgada. Em 2008, seu comportamento errático e as internações causadas fizeram com que fosse colocada sob a tutela do pai. É reconhecida como a mais vendida e a melhor artista feminina da primeira década do século 21. Em  2010, Spears ficou em sexto na Forbes, lista das 100 celebridades mais influentes e poderosos do mundo. Em  2004, Spears se casou com o amigo de infância Jason Allen Alexander, mas o casamento foi anulado 55 horas depois..  Em seguida, ela anunciou seu noivado com o dançarino americano Kevin Federline , que ela havia conhecido três meses antes.  No mesmo ano, Britney pediu o divórcio de Federline, alegando diferenças irreconciliáveis .   Deu à luz seu primeiro filho, Sean Preston Federline, em setembro de 2005, e a seu segundo filho, Jayden James Federline,  em 2006.   No mesmo ano, Britney pediu o divórcio de Federline, alegando diferenças irreconciliáveis. Seu divórcio foi finalizado em 2007, quando o casal chegou a um acordo global e concordaram em compartilhar a guarda conjunta dos filhos.Em 2007, Spears fez uma reabilitação de drogas em Antígua. Devido ao uso de drogas, bebidas e escândalos na mídia,  perdeu a custódia física de seus filhos com Federline, em outubro de 2007.  Em dezembro de 2007, Spears começou um relacionamento com o paparazzi Adnan Ghalib.
Lindsay Lohan -  Ao surgir no cinema aos 11 anos, a ruivinha de sardas no rosto era aposta certa do nascimento de uma estrela de Hollywood. Mas a menina cresceu e Lindsay Lohan passou a ter mais frequência em tribunais e clinicas de reabilitação do que em filmes. Em  2007, ela foi presa por dirigir embriagada - a polícia também encontrou cocaína em seu carro, o que a levou a uma condenação leve e a mais uma temporada em clínicas de reabilitação.Lindsay se tornou a principal estrela da mídia quando começou a namorar a DJ Samantha Ronson . As duas se tornaram figurinhas fáceis na noite de Los Angeles, e os paparazzi evidenciavam que a adolescente sardenta e linda estava se tornando o retrato vivo de uma usuária de drogas - brutalmente magra e de rosto cansado. Depois de não aparecer na audiência em maio deste ano, um mandado para sua prisão foi expedido e o resultado foi a atriz ser condenada  a usar um aparelho para medir o teor de álcool, além de participar de testes esporádicos para checar se tem consumido drogas.. Aos 24 anos, é a hora, sim, de assumir a problema e buscar tratamento - para depois, mais uma  vez, retomar seu lugar como um dos mais promissores talentos do cinema americano. O ator Danny Trejo, seu colega num filme,  defende-a dizendo: "É uma boa menina, com dinheiro demais e ninguem para Ihe dizer “basta".
          Estes são alguns exemplos de jovens que perderam o rumo ao atingir a fama, o que nos leva a refletir sobre as causas que as levaram a isso:
          Seria o deslumbramento com a fama e falta de estrutura, de “pé no chão”, devido ao fato de não ter  o apoio e a orientação familiar? Acreditamos que seja este o maior problema, já que há uma crise geral de valores no mundo todo e, principalmente, porque os americanos não são muito carinhosos com seus filhos e, em contrapartida, cobram demais o sucesso na carreira. Os artistas que começam muito cedo, na infância, acabam não tendo tempo de serem crianças, vivem com uma responsabilidade excessiva, o  que futuramente acaba estourando em crises como as que vimos nos exemplos acima,  jovens desorientadas, perdidas, com a sua vida totalmente arruinada pela insegurança, pela falta de amor verdadeiro e de quem saiba orientá-las nos momentos cruciais.