sábado, 16 de abril de 2016

CAMINHOS DO CORAÇÃO

    Muitas vezes esquecemos que somos muitos dentro de nós. Vamos nos perdendo nas linhas do tempo. Deixamos de lembrar o quanto já fomos felizes

    Vamos fazer um acordo, eu e você? Deixe a crônica de lado e vá até o Google e digite "Gonzaguinha Caminhos do Coração". Ouça a música de olhos fechados. Deixe a letra tocar de leve a sua .alma. Quem sabe, venha um suspiro "daqueles” lá de dentro de ti. Por
que não? Então, pense um pouco sobre o que a canção nos solicita a refletir.

“Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz.
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto
pra dormir e sonhar.
E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas.
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde
quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais
que pense estar
E tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas
de nossas mãos
E tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate bem
mais forte o coração.
O coração, o coração... “

    Muitas vezes, esquecemos que somos muitos dentro.de nós. Vamos nos perdendo nas linhas do tempo. Deixamos de lembrar o quanto já fomos felizes. O quanto aprendemos com o sofrimento. Os outros nos ajudaram e são fundamentais em nossa vida. Você é único. Por isso, pise firme nos caminhos do seu destino. Use a razão, pois ela te permite entender a felicidade. Só não esqueça do teu coração, das tuas emoções, da ternura, do perdão. Enfim, do amor que precisa explodir no teu peito e fazer feliz tanta gente. Seja feliz!
        
 (José  Otávio  Binato – Diário de Santa  Maria, 14/02/2016)


sexta-feira, 1 de abril de 2016

QUAL EDUCAÇÃO QUEREMOS?

   
    Muitos de vocês já leram Augusto Cury, um psiquiatra que vendeumais de 20 milhões de livros em mais de 50 países, autor da Teoria da Inteligência Multifocal. Hoje, gostaria de citar a edição de “As 10 Leis da Qualidade de Vida”, dos Professores e Pais, publicado pela Editora Rideel. Ele é composto por um livro teórico, um prático e um DVD, mas vou apenas citar as 10 leis para nossa reflexão. A saber: autocontrole, proteger a emoção, impulsionar a criatividade, retomar a liderança do "eu", contemplar o belo, dormir bem e profundamente, transformar os papéis da memória, praticar o diálogo e a arte de ouvir, praticar o auto-diálogo, desenvolver a inteligência existencial.
     Deixo bem claro a necessidade da educação formal que professores e escolas, como um todo, vêm realizando em um esforço sem glória. Muitas vezes, essa educação não é bem entendida por pais e alunos. Ela é a base para voos mais altos, para sedimentar o prazer pelo saber, para desenvolver a autoestima, para socializar, para transmitir valores éticos e morais. Não tenhamos a menor dúvida do valor da educação. Só não esqueçamos que o ser humano é bem mais do que o seu conhecimento e as consequências que o saber produz em nós.
   A ciência, hoje, nos permite avançar em áreas que se confundem. Neurociência, psicopedagogia, filosofia, saúde, sociologia, entre outras, estão a nos provar que somos um potencial. Temos possibilidades imensas de sermos melhores como seres humanos. Quem sabe, entendendo melhor as múltiplas inteligências e, em particular, a multifocal do Augusto Cury, não estaremos melhorando a humanidade? Quem sabe possamos começar por nós? Quem sabe a família, principalmente filhos e netos? Quem sabe em nosso ambiente de trabalho?
     Leia de novo as 10 leis. Pense em cada uma e no seu potencial de transformação, Tenho certeza que dentro de você tem uma semente a espera da coragem, do esforço, do ânimo, da fé para se desenvolver em uma frondosa árvore de amor pelo próximo. Mãos à obra!


 (José  Otávio Binato – Diário de Santa Maria, março 2016)