sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

BIG BROTHER

                Neste semana começou a edição 2011 do Big BrotherBrasil, que a Rede Globo insiste em colocar na sua programação anual, pois este “reality show” alavanca a audiência noturna da emissora, prendendo a atenção de milhões de pessoas durante dias e dias, com a finalidade de observar o comportamento de um grupo de pessoas “enjauladas” numa casa, como num “pseudozoológico”, onde seres humanos lutam entre si para se destacarem e são analisados e depois punidos ou premiados num “paredão”. É um autêntico “bullying” em rede nacional, onde os espectadores extravasam a necessidade que sentem de viver num mundo imaginário, em que possam exorcizar os seus fantasmas e vivenciar algo que na sua vida diária é impossível. E exercitam, através dos pessoas confinadas, o desejo de fofocar, de fazer intrigas, de “armar” contra os seus oponentes, numa competição acirrada para ser o melhor, o vencedor.
  Tais programas fazem sucesso porque  o mundo da fantasia sempre existiu e sempre existirá.  Basta verificar o quanto têm encantado as crianças, os jovens, e até os adultos, os filmes  dos últimos anos, baseados em livros ou não, como a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, com seus homens corajosos, bruxos, elfos, anões, fantasmas, monstros;  as aventuras incríveis do bruxinho Harry Potter e seus amigos  enfrentando os seres do mal; os estranhos seres azuis de “Avatar”; as lutas e os amores entre vampiros, humanos e lobisomens da série iniciada com “Crepúsculo”, “Lua Nova”, "Eclipse" (com promessa de mais uma continuação, pelo menos). Eles enchem  os cinemas e movimentam as locadoras de vídeo.
  É a sede de fantasia, de sonho, do mundo do “faz de conta”, em que a tecnologia virtual  trouxe inspiração para os escritores e fonte de roteiros para os cineastas, para suprir esta necessidade humana de saciar a imaginação, o mundo da fantasia. Incluem-se aqui, ainda, o gosto tão popular pelas novelas de televisão, que são acompanhadas atentamente e seus personagens comentados como se fossem reais, ao ponto de alguns atores quase serem agredidos nas ruas, devido às atitudes dos personagens que interpretam na telinha. Por isso, é fácil entender o gosto pelo fantasia, pelo que vai além do real.
  Eu gosto de algumas novelas, já vi os filmes citados acima, assisto algumas séries de TV que tratam de temas policiais, como “Bones” (Band) e ‘Sobrenatural” (SBT). Mas, perdoem-me os fãs, não tenho paciência nenhuma para ficar assistindo às fofocas, às intrigas, às picuinhas, aos exibicionismos e outras atitudes pouco louváveis dos participantes do Big Brother!
              Mas, como gosto é algo que não se discute, bom divertimento aos que vão ficar acompanhando avidamente os seus favoritos e às que vão suspirar por seus bonitões preferidos e pelo Pedro Bial!

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