segunda-feira, 22 de outubro de 2012

AO MEU IRMÃO AIMORÉ



Aimoré  com   a  nossa  irmã  mais  velha  Nadir.

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QUANDO  EU NÃO MAIS EXISTIR

Quando eu não mais existir,
procure-me nas flores. Eu serei
o perfume  daquela que você toca.

Quando eu não mais existir,
procure-me na noite. Eu serei a brisa
a penetrar-lhe a alma.

Quando eu não mais existir,
procure-me na chuva. Eu serei
os pingos que caem no seu rosto.

Quando eu não mais existir,
procure-me nas estrelas. Eu estarei
numa delas, só para lhe dizer: Boa noite!

Quando eu não mais existir,
procurem-me no lago. Eu serei seu próprio
reflexo, só para contemplá-lo.

Quando eu não mais existir,
procure-me em si mesmo. Eu estarei
sempre em seu pensamento.

Quando eu não mais existir,
procure-me nos campos. Eu serei um
pássaro que canta nossa música.

Quando eu não mais existir,
Procure-me nas estrelas do infinito.
Eu estarei lá rezando por todos nós.

Quando eu não mais existir,
procure-me no mar. Eu serei as ondas
que virão ao seu encontro, só para lhe dizer:
EU AMO A TODOS VOCÊS.

          Preza-te, Senhor, que os nossos desejos sempre se efetivem. Curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão,  faça-se a tua vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e, melhor do que nós, sabes o que nos convém. Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência.
              Para todos, suplicamos a tua misericórdia e tua bênção. Amém.

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