A maioria de nós já entrou em contato com a parábola do Evangelho que fala da caridade. Ela é de grande profundidade e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade que a faz permanecer atualíssima para todos nós.
Na
parábola, os dois primeiros não percebem a oportunidade de fazer o bem. É o
samarita-no que usa da piedade ao olhar aquele ser
humano que sofrera o assalto e se encontrava com dores físicas e psíquicas, sem poder se levantar sozinho. Abandonado
pelo caminho, como muitos de nós que estamos órfãos, carentes, sem afeto. Alguns de nós, estamos tão doentes que nem se doar ao próximo é uma possibilidade.
Ficamos
à beira do caminho, como dizia Erasmo Carlos, sentados, à espera de que um bom samaritano seja tocado de piedade e nos
levante. Muitos, nesse momento, não tem noção de crise, de escândalos, de corrupção, de chacinas. O que desejam é alguém que lhes
possa a-judar com um curativo de afeto. É claro que precisam de ajuda material. Mas
todos estamos necessitando é de esperança, de tolerância,
de amor, de perdão, de fé. E foi o que o nosso bom samaritano fez, não só
colocando o irmão em sofrimento no aconchego da hospedaria, como deixou paga a estadia para vários dias. E disse-lhe: eu
voltarei! Como Jesus tem voltado em todas as horas deste momento difícil e tem nos
solicitado que não só o convidemos para o seu
aniversário mas que permaneçamos com Ele em nossos corações e atitudes em todas as horas de nossas vidas. Jesus não
mais na cruz do sofrimento, mas de
braços abertos em direção ao próximo.
Abra
seus braços e sua alma nesse fim de ano e abrace a quantos
puder. Deixe seu sorriso se confundir com o seu amor. Deixe-se embalar
pela canção da esperança de um
mundo melhor. Bom Natal!(José Otávio Binato - Diário de Santa Maria, 20/12/2015)
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